19 de setembro de 2010

E das flores...

Há tempos esperava um disco voador para tirá-lo dali. Há tempos queria sair dali. Há tempos. (...) Cansado já estava de ser mais um na frente da tv. Porém, o engraçado era que, após descobrir tudo isso, queria voltar e nunca... Mas nunca ter pensando isso tudo. Pois, assim talvez fosse mais feliz. Talvez.

1 de setembro de 2010

Ausência

O silêncio observa a distância de um vazio que dói
Não constrói
Me jogo esperando
A vertigem da pedra que cai, se desfaz
Quero cair morro abaixo
Sem laço
No trato um afago
Espera! Que do chão não passa
Mas faz de conta que passa
Toda vida uma queda
Morro acima, morro abaixo
Pé de serra, beira mar
Alto, enfim profundo
Letra muda que vai
Se perdendo nas rochas, nas chuvas de saudade
Veneza que a certeza afundou



Este poema foi escrito agora pouco em parceria com Eddy Andrade