16 de dezembro de 2011

Hoje eu sobrevivi a uma avalanche de pedras

Foi num sonho
Enquanto a fúria desgovernada se aproximava
Minhas chances de escapar minguavam
A morte era certa
Com ela tive que me conformar
Foi tudo muito rápido
Segundos para o impacto
...
Durante aqueles instantes o medo sumiu
Todas as percepções se aguçaram
Num insight desviei do primeiro rolo compressor
Que passou na velocidade de uma flecha
E assim, sucessivamente de todos os outros imensos projéteis
Que me tinham como alvo
E desciam rolando, quicando pelas encostas
...
Olhei para trás para acreditar
Tinha me salvado
Tudo estava calmo, em paz novamente
Eu, que havia pensado ter chegado a minha hora
Vi-me mais vivo do que antes
E percebi
Que mesmo na maior das adversidades
Não desisti da vida
E que são nestes momentos que crescemos
Mesmo num sonho...


Sonhado/escrito em um dia do Outubro passado